doce de amora,
trago amargo,
sabor a vento.
Trago-te em saudades e em poemas
e são elas em fugas que me levam para o teu leito
meus lábios secos de ti
meus dedos mortos sem corpo,
e eles lavam com sol as luas em que não te vejo
meus olhos cerrados
minha garganta cheia
de e por palavras que se acumulam
e se atropelam e se batem e me semeiam
mais frio, mais vontades de ti, mais a revolta,
de não tas poder dizer baixinho ao ouvido,
mergulhado em ti,
deitado no teu peito feito nós.
Mergulho longe,
e só a tua areia me toca.
É esse o cheiro que trago teu,
é essa a caricia com que o meu corpo vibra,
é este o norte em que me sento.
Da pedra fria,
de vestes desfeito.
Assim te sinto
lava quente.
Believe, Yesterday is a Friend (2008) - Together
3 comentários:
Era um carvalho.
E do carvalho se fez mão
e da mão se fez corpo
e desse corpo se fez outro corpo
e ambos se fizeram silêncio.
Ainda te lembras?
Sabes do que te falo.
Que amo as tuas palavras.
Que amo o teu silêncio.
Que do meu corpo se faz o teu corpo
de cada vez que te penso.
Tchiu... Não digas nada,
estou à espera de que voltes
para sermos lugar de novo...
Tchiu... ouves o vento?
Estou só em silencio a dizer que te amo.
Ela não queria dizer: era um carvalho!! Queria dizer sim, És um caralho!!! Porque não paras com essa puta dessa mania de que sabes escrever?? Fodasse, essa merda recitada dá enjoos, nem nunca a tentes cantar senão dá uma puta duma caganeira aí à chinesa que anda uma semana a arrotar a PIPINO!!!
Sê HOMEM, CARALHO!!!
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