16 maio, 2013

Portugal é do melhor #4: A Barraca: A Troika não entra aqui e nós não pagamos IMI

Ao contrario daquilo que nos querem fazer, nós os Tugas, sempre fomos um povo de rua. Temos o hábito do café tomado no café, dos finos tomados na esplanada, das minis à porta de qualquer tasco... e quando não há sitio para onde ir? Uns passeiam pelas ruas; outros encostam-se nos muros e nas esquinas a ver "as modas", a discutir o "sexo dos anjos", economia, politica, futebol; outros há que têm uma adega ou uma garagem para levar os amigos... Não sendo nada ainda mencionado, vi pela primeira vez a categoria da Barraca. Não fui eu que lhe dei o nome, mas sim um dos três senhores que se encontrava em ameno convívio até eu ter chegado e perguntar se lhes podia tirar uma fotografia. Chateado com o meu pedido, deve ter regressado a casa mais cedo para surpresa ou pena da mulher. Os outros dois senhores um deles o dono, por contrario, foram bastante simpáticos e concordaram que eu lhes tirasse umas fotografias. Mostrei-lhes as fotos, agradeci-lhes, apertaram-me a mão e fiz-me novamente à estrada.

A Barraca: 
Com localização privilegiada virada para estrada da aldeia esta possui: protecção contra ventos e intempéries marítimas com telhado e parede de lona; janelas laterais que permitem uma maior amplitude visual; possui um sofá, mesa corrida com um banco corrido e possibilidade de usar o muro como segundo banco; múltiplas revistas e jornais; uma coluna central que para além de suporte do telhado é usado como expositor de despojos de guerra.


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