29 novembro, 2006

As ruas onde caminho

desertos
perdido
rendido
o mar é o leito
as lagrimas o alimento
o querido e algemado desejo
o ser inanimado
a voz engolida
os dias contados
deixo de alimentar mas já morro à fome
não inumeres
apenas continua a andar
pula que eu rastejo enquanto as bocas me invadem
e os jornais não contam
e o mesmo sorriso não mais chegará a dispontar
porque o sol se põe
e a chuva cai...
pelas ruas onde caminho

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