Amem-se os Amantes, ergam-se os mortos da terra, Roam-se de inveja aqueles que parem pelos ouvidos os Orelhudos, os Olharapos, os Bocanheiros e os Panelapos. Vinde até nós quem nos quer bem que sois bem vindos, e cuidai aqueles que com sorrisos amarelos, palavras mansas enflexadas infectadas de agruras, amarguras e pestilências, se atrevam a se aproximar. Que pelo menos um dedo terei para vos apontar ou levantar.
Beijem-se os Amores em abraços cúmplices de paixão. Tacteiem os Corpos, façam-nos Tremer, Bebei do umbigo as gotas de suor e deixem-se escorregar... Brindai a nós, Amantes incompreendidos Brindai a nós gentes do deserto, brindai porque amores há muitos mas AMORES há poucos e eu encontrei o MEU.