11 setembro, 2007

Parabens...

Quero congratular todos e todas aqueles que se empenharam para que este dia fica-se gravado nas nossas retinas. Essa grandiosa manhã de 2001 em que martires atingiram o coração financeiro dos EUA, e a gatunagem da administração americana fez explodir o pentagono e um avião de passageiros. Por muita pena que tenha de quem morreu nos ataques a verdade é que foram danos colaterais, como os ocidentais têm tanto hábito de dizer quando se tratam de feridos ou mortos iraquianos, ou afegãos, ou palestinianos, ou qualquer outra guerra o onde o mundo ocidental se meta.
Quero também recordar que este dia foi o dia em que os administradores e governantes dos EUA acabaram com uma democracia de esquerda, legitimada pelo povo, em conluio com a CIA e os opositores e assassinos de Salvador Allende e de muitos milhares mais. Trasformando o Chile numa ditadura militar ate aos anos 90.
E já agora este também foi o dia, à quase 300 anos, em que o reino de Espanha ocupou o reino da Catalunha.

11 comentários:

PedromcdPereira disse...

Um dano colateral, é quando um alvo que não deveria ser atingido, o é. As pessoas que morreram nas torres gémeas era suposto morrerem, logo não são danos colaterais. Os mártires de que falas são putos inúteis que não sabem o que fazer à vida, e que frustrados pela liberdade, democracia e gajas boas do mundo ocidental, decide vingar-se. Países a sério não sequestram aviões, têm força aérea.

Sendo tu um tipo sociável (apesar de confuso ideologicamente)que conhece muita gente , foi por uma sorte que não tinhas uma amigo ou uma amiga nas torres nesse dia. O que farias se isso acontecesse? Também desvalorizavas?

O que me deixa fodido nestas coisas que vejo escritas, é que são tipos ateus e que deploram a religião que vêm pôr-se ao lado da mais retrógrada e agressiva das religiões...Porquê? Serás capaz de me explicar isso sem falares da Santa Inquisição?

Thor Mentor disse...

Boas,acho que leste o que escrevi à letra sem perceber que punha alguma ironia naquilo que escrevia.Tudo bem,não culpabilizo ninguem por ler as coisas que escrevo à letra sem se aperceber das nuances do meu genio literario.Começa a abordar os temas com a amplitude que merecem e não da forma leviana com que o estas a fazer. Cabe a cada um tentar perceber o que é que nasceu primeiro, se o ouvo se a galinha... neste caso e caso nao percebas a metafora, quem é que historicamente começou esta guerra, os porquês da sua existencia.
Meu caro, não existe confusão ideologica nenhuma na minha cabeça. Tu ate poderás achar que tenho mas uma vez que sou ideologicamente diferente de ti talvez te custe intender alguns dos meus pontos de vista.
Fica sabendo que, como ateu que sou, não pretendo defender nenhuma religião embora possa ter mais ou menos simpatia por algumas mas garanto-te que não é o islão mas neste caso vejo-me obrigado a defende-la da mesma maneira que defenderia outras. As religiões não são só por si violentas, agracivas, ou o que lhes queiras atribuir mas sim quem as interpreta.O Homem, aquele que a cria com o objectivo pacificador,de fomentar alguma estabilidade social e dar respostas a coisas que não compreende ou tem necessidade de acreditar, é o mesmo que mais tarde interpreta os mesmos ensinamentos de forma violenta e destrutiva de forma a protejer-se a ele a as suas crenças levando a extremos como foi o caso da inquisição ou das cruzadas...
O 11 de setembro e atentados persecutores, por seu lado, é algo mais complicado do que o simples defender de uma creça, é um misto entre isso, de vingança e de libertação. Por isto tendo a não culpabilizar tanto quem comete esse tipo de ataques mas sim a quem dá azo para que eles aconteçam.
Espero que te tenha elucidado mais sobre o que penso.

PedromcdPereira disse...

Elucidaste-me, mas não conseguiste evitar a inquisição... Perdeste.

Thor Mentor disse...

Meu caro... nem perdi nem ganhei nada. Não pretendo comandar os "designios do Senhor" pois esses estão nas mãos do Homem, civilizados, escravizados, iluminados ou dos palermas...
Eu não perdi nada, quanto muito perdemos todos.

Anónimo disse...

simplesmente deplorável!
"genio literario"?!
quando a ideologia é cega, não há nada a fazer!

Thor Mentor disse...

Uns comem o que querem, outros comem o que podem, há os que não comem porque não têm e há também aquela especie que pode comer o quer mas come o que dão...
estranho não!?

Anónimo disse...

Não se escreve sobre política internacional em meia dúzia de linhas e muito menos da forma como o fez.
Já muito se disse e muito se dirá e não se encontrará a explicação para o que aconteceu, acontece e acontecerá no Mundo. (É essa a função primordial da História!)
Por isso não se pode falar no Afeganistão, nem no Iraque, de forma leviana, porque quem era anti-regime, e não só, vivia num terror monstruoso. A situação não estva melhor do que está hoje. E hoje está péssima, como é evidente. Era urgente uma intervenção militar no Afeganistão. Será que é daqueles que só tomou conhecimento do que se passava naquele país depois do 9/11?! Realativamente ao Iraque era necessária, na altura, uma ONU capaz de intervir eficiente e correctamente, sem escândalos e corrupção, por forma a que os EUA não tivessem argumentos para uma intervenção militar, que serviu fundamentalmente para controlar o petróleo iraquiano. Ficou evidente que os americanos nao preveram o que está a acontecer agora. Aliás Bush queria transformar o Iraque numa Federação. Mas uma coisa é evidente, os Ocidentais não são os únicos culpados. Também os países vizinhos, têm culpas no cartório. Paquistão, relativamente ao Afeganistão e Arábia Saudita (Sunita) e Irão (Xiita), em relação ao Iraque.
A resolução da questão israelo-palestiniana é a mais complexa de todas, porque envolve Judeus e Muçulmanos. É uma questão histórico-cultural. Israel não é um país qualquer. É um aliado de peso. Tem um posição geográfica fantástica. Tem um dos melhores exércitos do Mundo. Tem uma economia de mercado muito desenvolvida. Dá cartas em tudo o que se mete. Hoje, como sempre, o povo Judeu é um dos mais brilhantes. Não ficou preso à pedra como os seus vizinhos. Adaptou-se. Sobreviveu. A sucessão de conflitos em que esteve envolvido em meados do século XX, só com vitórias, é memorável. Recordo um oficial de enorma inteligência militar, Ariel Sharon. Apenas os americanos, é verdade, têm condições para exercer pressão sobre Israel. No entanto utilizam muitas vezes este país para almejarem os seus objectivos. É preciso, portanto, que mude muita coisa na Administração. (E não é só política!). Contudo, enquanto de ambos os lados do muro não houver capacidade séria de diálogo, sem extremismos, a situação permanece na mesma, por muito que isso lhes custe, com principal prejuízo para palestinianos. A Europa aqui mais não pode fazer do que pressão diplomática. Também os vizinhos são importantes. Os Sunitas pró-ocidentais já deram o exemplo. Falta o Irão e a Síria (os extremistas dos extremistas!). Aproveito para recordar Yitzhak Rabin (assassinado por um judeu ortodoxo, extremista de direita) e Bill Clinton. Esteve tão próximo um acordo, na altura com Yasser Arafat.
Eu acredito na sã convivência entre dois povos "meio-irmãos".
Termino com uma referência a Salvador Allende e à sua "via chilena para o socialismo", que consistia precisamente no que Chavéz quer fazer na Venezuela. Allende levaria o Chile à miséria total, tendo em conta a inflação, o desemprego, a falta de bens de primeira necessidade a que o país estava votado ao fim de três anos de governação (1970-1973) e sem o apoio de ninguém de relevo na sociedade chilena, incluindo, como é óbvio, os militares. Muita coisa mudou do ponto de vista económico e social com Pinochet, apoiado pelos americanos (e sabemos porquê!). Não quero com isto desculpabilizá-lo, até porque roubou imenso aquele povo que hoje está no "trilho" correcto.
Uma coisa é caricata (ou não!) Kissinger ganharia em 1973 o prémio Nobel da Paz, pela sua intervenção na resolução da guerra do Vietname (Le Duc Tho recusou o prémio!).
Já agora, qual das versões é que aceita, a do suicídio (com uma arma oferecida por Fidel Castro!!!), ou o assassinato?
Para terminar, confesse lá (que ninguém nos lê!), vibrou com os 102 minutos mais negros da hitória dos Estados Unidos?
(que paradoxo, escrevi tanto e não disse nada! muito mais havia para dizer, no entanto repito, as questões levantadas não devem ser discutidas de forma leviana, como o foram no post.)

José Rodrigues disse...

e pa ó thormentos, tu és um triste, andas a abusar nos prozaks, não achas?

Thor Mentor disse...

Tou muito contente comigo, nunca precisei de meter nada disso para me alegrar... mas tu la sabes os efeitos que isso te traz.

Thor Mentor disse...

Ao nosso amigo Anónimo brasileiro. Antes de mais tenho a dizer-te que agora começo a gostar da nossa discussão, e apesar de não concordar contigo de forma geral até simpatizo contigo.
Agora sobre o que escreveste... concordo contigo que não é em meia dúzia de linhas que se escreve sobre politica internacional mas as conversas têm de começar por algum lado.
Como sabes a ONU tem na sua constituição, ou numa das suas cartas um coisa que diz qualquer coisa como: a ONU não se mete em assuntos ou politicas internas dos países ou regimes vigentes nesses países. Os povos descobrem sempre mecanismos de se libertar dos regimes opressores e ditaduras instituídas. É verdade que o precedente já foi aberto algumas vezes e há casos e casos... mas repara, Portugal viveu de baixo de uma ditadura opressora até 1974 e não foi por isso que uma organização internacional ou um país nos veio libertar. Quantas guerras tens em África muito mais mortíferas e completamente destabilizadoras de uma região e ninguém se mete. O Afeganistão por exemplo, não foi por causa do regime, ou por causa da falta de liberdade que os EUA resolveram intervir mas sim porque a administração dos EUA tinham de dar uma resposta imediata ao que tinha acontecido no 11/9. Para além disso é uma região estratégica em que não detinham qualquer influencia. E não estou a dizer que o regime taliban era bom ou mau, estou a dizer que têm de ser os povos a libertarem-se para que sintam que não estão a ser invadidos por estranhos, ou por antigas potências coloniais que soube o pretexto de democratização e libertação reclamam a "divida" que esse país tem para com os "libertadores", para não falar nas populações civis que no meio daquilo tudo são mortas por engano.
Queres falar do Iraque, o Sadam era um assassino, um ditador... mas observa o antes e o agora. Era um país com uma certa estabilidade, e apesar de tudo dos países mais livres da região, em que as religiões conviviam de forma aparentemente pacífica, em que as mulheres tinham direitos, em que a religião e o estado estavam separados... Não te parece que para acabar com “o Problema Sadam e familia” não teria sido mais inteligente prender ou mesmo matar o Sadam e sua Família e deixar as instituições do país adaptarem-se a um novo processo. A destruição das instituições politicas, militares e civis gerou o que hoje vemos todos os dias. O Caos, dezenas de mortes diárias (quando não são centenas), um punhado de fantoches no governo, disputas religiosas e facções religiosas em confronto directo, grupos religiosos radicais a querem mandar nos destinos do país...
Concordo contigo que os países vizinhos têm um poder muito grande sobre estes conflitos e são importantíssimos para a resolução dos mesmos. Mas quem é ou foi o grande fornecedor de armas a esses países ou organizações. Mais uma vez os EUA. Armaram a Al Qaeda, forneceram e venderam armamento ao Sadam (todos eles, aliás, eram considerados aliados dos EUA), o mesmo se passa com a Arábia Saudita e com outros países da região.
O problema Israelo-Palestiniano, e aqui estamos em pleno desacordo, aparece assim que o estado Israelita é criado. A ONU não tinha o direito de dár grande parte da Palestina, antiga colónia Britânica, aos Judeus. Havia pessoas a viver nessas terras que foram despojadas de tudo, foram expulsas das suas terras, foi-lhes retirado a vida, o seu modo de subsistência. Porque o mundo estava com sentimentos de culpa pelos milhares de mortos judeus do III Reich. Concordo que os Judeus em quanto povo, são um povo sobrevivente, adaptável, com muitas mentes brilhantes, assim como existem em outros povos. Israel é o país que é porque sempre teve a protecção dos EUA, onde o lobby Judeu é muito forte, com tudo é um país que não respeita os povos vizinhos, nem as resoluções internacionais. Têm um grande exercito, da qual muita da tecnologia é americana mas também com muita tecnologia por eles desenvolvida, têm armas químicas, têm armas nucleares mas contudo ninguém manda nenhuma inspecção internacional para verificar que tipo de armamento têm, como estão a fazer no Irão, têm armas de destruição massiva mas ninguém os ataca por isso como foi a desculpa dada para atacar o Iraque. E o senhor Ariel Sharon, é sem dúvida um óptimo estratega militar, mas sobretudo um grande assassino. E não tenho respeito nenhum por ele, respeito tenho por Yitzhak Rabin.
Eu, como tu, também acredito na convivência sã entre povos e por isso acho que a única solução para o problema Israelo-Palestiniano, que iria resolver outros problemas naquela região do mundo, era criação de um único e novo estado Israelo-Palestiniano, um estado assente no respeito mutuo pelos povos e pela diversidade religiosa.
Não posso falar muito do estado da economia Chilena, pelo simples facto de que não conheço o antes e o depois de Allende. Sei que, de facto, houve uma crise económica na época de Allende mas não acredito que o pouco tempo que esteve no poder, e as politicas começadas ele, sejam as únicas responsáveis pelo desaire económico vivido. Mas para que saibas concordo com o tipo de politicas económicas que estão a ser levadas a cabo pelo Chaves e pelo Morales, porque têm um fim social e não meramente economicista. E sobre o fim de Allende acho que foi assassinado.
Kissinger é responsável por grande parte das mortes na América latina, ainda te sobra algum tipo de respeito por essa besta!? Premio Nobel ou não, não apaga o que fez e por mim se foce possível retirar-lhe-ia o premio.
E sim... vibrei com o Setembro negro Americano, pela primeira vez sentiram aquilo que outros já sentiram devido ás suas politicas e estratégias internacionais.

Anónimo disse...

Deixa-me dizer-te que não sou brasileiro (tratei-te por você, por uma questão de cortesia, que mantenho). Sou português de gema!
Quando falo na ONU, não me refiro a uma intervenção militar ofensiva, até porque a finalidade da ONU não é essa e o que estava em causa não era uma manutenção de paz. Mas sim, um tal programa "Petróleo por Alimentos" que falhou redondamente (não interessa aqui discutir quem são os culpados) e umas tais inspecções a umas determinadas instalações nucleares. Defendo que a ONU, sendo um Organização Mundial de Nações, onde o Iraque tinha e tem assento, devia ter sido mais incisiva nas sanções, económicas e militares, aprovando um patrulhamento militar eficaz das fronteiras de forma a asfixiar o antigo regime, por forma a que ele caísse. Falhando isto, só resta a via militar. Não vejo, como é que se poderia capturar Sadam e tudo o resto ficar na mesma. Era impossível! As coisas estavam nas mãos de muito poucos. Imperava a corrupção. Haveria, como houve um jogo de forças. Como é que pode haver liberdade, quando há medo, para Curdos, Xiitas e Sunitas moderados?! Havia um saque total dos recursos do povo Iraquiano e a Comunidade Internacional nada fazia?! Não deve haver uma entreajuda entre Povos?! Então, porque é que te associas "ao movimento de libertação da antiga Birmânia"?!
No entanto, numa coisa tens razão, o pós-guerra revelou-se decepcionante, o que me leva a pensar que ou a coisa foi mal preparada, ou o povo iraquiano continua a ser saquedo! Pergunta: então e agora, a Comunidade Internacinal não se alia contra este saque? Resposta: alia. De tal forma que os EUA estão a ficar sozinhos no "atoleiro", porque já toda a gente viu, que havia outros propósitos para além do derrube de Sadam.
Portugal é um caso muito, muito diferente, sem comparação. Havia as ex-colónias que suscitavam muito interesse por parte das potências internacionais e a conjuntura política internacional era diferente.
Quanto a África não é verdade, a ONU tem forças de manutenção de Paz, com a União Africana, em alguns países.
O Afeganistão estava sozinho, era o grande albergue da Al-Qaeda, que apoiava um regime como não havia igual em nenhuma parte do Mundo, os Talibãns.
África não está sozinha! Há regimes democráticos, mas também há regimes ditaturiais, que se protegem uns aos outros e que inviabilizam acções militares de manutenção de paz ou de outra ordem qualquer. Porquê? Porque as decisões de intervenções, seja de que ordem for, são tomadas no seio da ONU, no âmbito do Conselho de Segurança (como foi em relação ao Afeganistão) e da União Africana.
Termino dizendo que África é uma região estratégica mais importante para os EUA que o Médio Oriente. A Nigéria e Angola são os maiores fornecedores, actualmente, de petróleo para a América.
Concordo contigo numa coisa, o Afeganistão é uma região estratégica, é. Tem como vizinhos o Paquistão e a Índia (potências nucleares e económica - Índia) e é o maior produtor de Ópio do Mundo. Ou seja, com toda esta envolvência é obvio que o Afeganistão é um terreno desejado. E não é só pelos Americanos! Actualmente as acções militares no Afeganistão estão na responsabilidade directa da NATO e é evidente que as coisas não estão a correr bem.
Desde o começo da Guerra Fria cometeram-se muitos erros e alguns deles, concordo contigo, foi o armamento de grupos "para-militares" e de Países, como o Iraque e o Irão, por parte da França. Mas a isso eu chamo geopolítica e não há nada a fazer. Entram nestas equações questões económicas e portanto... é a vida!
Quanto à questão Israelo-Palestiniana, recomendo a leitura do Primeiro Testamento, para se perceber o porquê da colocação do Estado de Israel naquele sítio. É uma questão histórica, era a única solução. Ou ponha-se o estado de Israel na Alemanha, em Daucau, ou na Polónia, em Auschwitz-Birkenau?! Era preciso tomar uma decisão, resolver um problema e aquela foi a solução encontrada. Boa? Má? Não sei, depende da perspectiva. Agora, o que não se justifica é o ataque permanente a um Estado Soberano.
Concordo que há um lobby Judeu fortíssimo no EUA, assim como há na Europa. Mas... qual é o problema disso?!
Israel necessita das contribuições dos judeus que residem no Estrangeiro para as suas finanças internas. Logo, só se pode dizer que "uma mão lava a outra"!
Só consegues ver assassinos do lado Judeu? Então e a Fatah e a OLP do tempo de Yasser Arafat? E o Hamas?
Ou as intifadas são festas populares, para os radicais islâmicos?
Então e o Hamas, como poder político legitimado na urnas, tem um comportamento decente, perante Israel e a Comunidade Internacional?
Não é Israel que diz publicamente que quer riscar do mapa um país vizinho, nem há o perigo de virem a ser usadas armas, nucleares e químicas, por grupos extremistas que estejam sob sua protecção. Portanto, não vejo qual a necessidade desse tipo de inspecções a Israel.
Não sei qual é a solução, nunca pensei nela, mas não será fácil.
Mas uma coisa é certa, enquanto os Palestinianos não se entenderem entre eles, não se vão conseguir entender nunca com os outros. Enquanto não se organizarem politicamente de forma consistente estarão sempre dependentes de Israel. Porque o que impera nos territórios palestinianos é a desorganização total. E a culpa não é só de Israel e da Comunidade Internacional. Fundamentalmente é deles!
No entanto não acredito na solução de um país, dois Povos. Não estou a ver Judeus e Palestinianos sob a mesma bandeira e o mesmo hino, com todas as diferenças histórico-culturais. Dou um exemplo muito recente, Sérvia e Montenegro... só durou três anos!
Haveria muito para dizer sobre a economia chilena, mas para não saturar isto, deixo três notas, a inflacção estava nos 500% ao fim de três anos de governação, agravada pelas ambições de poder de um homem, que se revelou uma pessoa miserável e sem escrúpulos, aliado a uma potência a necessitar do cobre chileno para o seu crescimento económico. Posto isto, está tudo dito! Allende caiu, porque ficou sozinho. Não tinha o apoio americano (estamos nos anos de 1970), tinha uma economia de rastos e os militares estão com o seu opositor.
Hoje o Chile é o País com a economia mais próspera da América Latina e com uma taxa de inflação inferior a 4%. É governado, actualmente, pelo Partido Socialista do Chile, o mesmo de Salvador Allende.
Sou um liberal clássico, portanto regimes de planeamento central tiram-me do sério! Para mim o mercado é livre e deve funcionar livremente. Sou a favor da liberdade individual! Já agora, qual é o "fim social" de se fechar um canal de televisão privado?
Esse "Setembro negro Americano" é uma referência às acções do grupo BSO (Black September Organization) com ligações à Fatah e à OLP de Arafat? É que se é, é de muito mau gosto!