Musica quando me der na gana #18

Primus:
De volta aos labirintos musicais... Depois de sacar a discografia, e ainda não a ouvi toda, um bocado levado por um amigo que me disse que gostava de conhecer melhor Primus e pela musica que tenho deles no CD do Woodstock 94... fiquei viciado... Frizzle Fry, Sailing the Seas of Cheese, Pork Soda, Tales from the Punchbowl, Brown Album, Rhinoplasty, Antipop, They Can't All Be Zingers: The Best of Primus.
Aconselho vivamente... têm uma voz unica e uma baixada...

Primus / Sailing the Seas of Cheese - here come the bastards

Às páginas tantas...

Às páginas tantas li-te no meu capitulo de mudanças. Gostei da cor, desejei o cheiro, li-nos sorrizos em vários paragrafos e fui-te saboreando letra a letra.
Às páginas tantas a història fluia em harmonia... mas abruptamente as frases por ler foram silenciadas por palavras ditas. O toque esquecido e o desejo angustiava por não ter ecos. As cores tornaram-se progressivamente neutras e sinto que ficamos longe à velocidade que o comboio caminha.
Às páginas tantas deixei de te ler e o capitulo terminou.
Não faz sentido este final... e sinto que quero reescrever este capitulo. Quero as cores vivas, os cheiros, os sorrizos, o calor, os toques, as saudades...

Às páginas tantas... Dás-me a mão?

Ultimo vagão...

Custa-me a ver mais do que o escuro.

As florestas tingiram-se de noite e o manto alaranjado cobriu-se de horizonte. Ao longe creio ver povoados, ténues farois ou simplesmente pirilampos que se afastam apressados e me fazem estar certo que estou acordado.

Isolei-me de querer saber porquês e afirmações. e sorrio para o insólito e estranhas vias que ora me embalam ora me sacodem.
Não quero luz! Apetece-me sentir chama e fogo... e não me chateiem...

Pensar é para os iluminados. Eu... estou no escuro.

Colorin Colorado, este cuento se ha acabado...

Não posso escrever o Beijo

às vezes não sei o que dizer e fico com as palavras
olho só
para ti, la fora
para o teu cabelo em equilíbrio quando atravessas a estrada
no jeito sinuoso de quem vence o vento
ou quando no estado terno do teu sono te encontro no meu peito
às vezes há coisas que nunca digo, mas nunca esqueço:
a casa que são as tuas mãos, a tua mão sobre a minha mão
os teus olhos a chamarem-me, o teu sorriso a invadir-me
perguntas em que penso e eu digo penso em nada
como se o nada cobrisse a mente e o pensamento de quem ama
como se o nada fosse maior do que o nada em que o mundo se torna

não quero dizer
não quero dizer todas as imagens
ou todos os tons da tua voz que ainda não sei como escrever

não sei escrever as tuas mãos
não posso escrever as tuas mãos
não posso escrever o beijo.

Tânia Serra, guardado

We're back...

Boas a tod@s [gostam deste vicio bloquista(não se percebe pois não...{este tipo de escrita nem sequer existe...[mais um pos-modernismo dispensável na escrita diária...]})]
Mas sim, estou de volta à escrita blogueira, agora e ainda por Lisboa até saber quando é que vou poder estar a trabalhar onde me der na gana e vir à empresa para reuniões e discussões de trabalho. Entre tanto todas estas mudanças são revigorantes e fazem descortinar novas rotinas e ambientes sociais e esferas de infuencia por agora ainda mínimas mas não menos acolhedoras...
E dizia "we're back"... não por ter múltipla personalidade mas sim porque o meu realizador predilecto também voltou ao activo... David Lynch, este grande senhor tem novo filme.
Pois é, consolem-se os fanáticos e regozijem-se os aficionados que ai está mais um filme para nos comer a cabeça toda... Nome de código, "Inland Empire". E por falar nisto... assim como quem não quer a coisa e esta é uma das vantagens de se estar em Lisboa... quinta feira, festa de lançamento do "Inland Empire" no Santiago Alquimista... e como não podia deixar de ser... eu vou la estar.

Já agora vou começar por fazer o mesmo que o meu discípulo Marco António faz e deixar em cada post a musica que estou a ouvir.

Paris Texas (soundtrack) - Brothers

Abraços e Beijinhos