vivem em palácios
os diabos que habitam a sé de braga
são surdos, são casmurros, torpes e inúteis
para fazer menos que a preguiça
ainda menos a justiça
mas cruz em seu lugar
eis vos que tal qual a Coimbra da religião
mas não vos deixais entesar
pois não podeis penetrar
e gozar da purificação da gloria
do êxtase da vida
da escoria da vossa mentira
humanos profanos
venho-me agora em quem esconjuras
e é bom
e não são as punhetas à virgem
que pariu só por lhe irem ao cu
mas inocência da igreja
exalta a inocência das criancinhas
e como que por milagre
vêm nelas as virgenzinhas...
que as vossas rezas vos entrem
por onde pusesteis os dedos
e os lavasteis em agua benta
para depois as baptizar
e as fazer ajoelhar ao divino